Declarações de Artur Jorge, treinador do Braga, na antevisão ao jogo da Taça da Liga, em casa do Nacional, agendado para as 20h15 de sexta-feira
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Erro de Zalazar com o Benfica: “Ele próprio estava sentido com o que aconteceu, não foi por ter saído. Temos de ser eternamente exigentes, em primeiro lugar connosco. Face a essa exigência, ele não poderia ficar satisfeito. Emocionalmente, se calhar abalou-o, porque ele pode fazer muito melhor e sabe-o. Mas não vamos estar a olhar para a individualidade, temos de ser solidários uns com os outros.”
Regresso aos triunfos após duas derrotas: “Os insucessos não me tiram a ambição. Tenho a capacidade de lutar para estar nas decisões. Eram jogos importantes, mas isso não nos retira ambição, não podemos ficar condicionados. Temos a ambição de estar na final four, isto é tentativa e erro, tentando sempre ser melhores. Isto faz parte de todo um caminho, não somos imbatíveis e vamos errar pelo caminho, mas esperamos errar poucas vezes.”
Análises feitas ao Braga: “Custa-me um bocadinho estar a ser questionado sempre quando sofremos golos. Se me perguntarem se queria mais equilíbrio em relação aos golos sofridos, obviamente que sim, não sou diferente dos outros. Mas entendo que não é oportuno estarmos sempre a falar dos golos sofridos, não vejo ninguém a ganhar com isto. Marcar mais golos leva-nos a ficar mais expostos. Não devemos agarrar-nos ao erro, para bem do futebol e da ideia de levarmos pessoas ao estádio. Ter equipas agressivas ofensivamente faz parte do que entendo que é o futebol. Não estou à espera de ter uma equipa remetida à sua defesa e a ganhar por 1-0.”