Treinador do Braga fez a antevisão da estreia na Liga dos Campeões, contra o Nápoles, após dez anos de ausência dos bracarenses na prova
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Depois da desilusão trazida de Faro, o Braga parte com ambição máxima para uma competição que não disputava há dez temporadas. Mesmo perante um colosso como o Nápoles, os guerreiros carregam estímulos suficientes para dar luta ao campeão italiano, assim entende Artur Jorge, que assegurou já ter um onze desenhado para fazer frente ao gli azzurri.
"Foi uma reflexão normal que é sempre igual em cima de vitórias ou derrotas. Nada alterou na abordagem ao trabalho diário, tivemos quatro dias para preparar este Nápoles. Não tenho dúvidas sobre o onze que irei apresentar, que assenta sempre na importância do jogo imediato. Jogará a melhor equipa", sublinhou o técnico, desejoso de contrariar um favoritismo que entende estar do lado italiano.
"Acho que a opinião generalizada é que vai ser mais difícil para o Braga. Em termos teóricos há um favorito e há esse sentimento. Nós temos a vontade de contrariar isso, eu acredito que a minha será capaz de superar este adversário", notou Artur Jorge, focando-se ainda nas credenciais de uma equipa que se exibe com estrelas do gabarito de Kvaratskhelia e Osimhen.
"Há muita qualidade individual que se traduz na força do coletivo. Apesar da mudança de treinador, tendo sido completamente dominador na época passada, mantém essa força", atestou, avaliando a mudança de chip inevitavelmente associada a estes jogos.
"Temos um contexto ligeiramente diferente, não pela nossa ambição mas pela valia dos oponentes. Temos três equipas muito fortes, seremos postos à prova com exigência máxima. Há uma readaptação que nos fará ser mais rigorosos, comprometidos e a parte estratégica tem de ser ainda mais bem desempenhada para estarmos ao nível daquilo que o jogo nos possa trazer. Mesmo perante um Nápoles fortíssimo acredito que temos possibilidade de discutir o jogo até ao fim", afirmou.
"Fundamental é a ambição de ganharmos, não nos podemos cansar de ganhar. Não como resposta a nada. Essa é a ambição que os jogadores expressam, é o nosso desejo de missão cumprida. Com noção do contexto, com coerência e gestão de expectativas na prova. Não podemos castrar o gosto de discutir esta competição, queremos ser leves e desfrutar destes jogos. Mas sempre com mentalidade ganhadora. Vamos tentar passar da teoria à prática. Estamos determinados em ganhar", concluiu.
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