Artur Jorge, treinador do Braga, destacou o "resultado perfeito" do Braga em conferência de imprensa, em Atenas.
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Se já fez as contas ao Jackpot: "Para mim, o jackpot é desportivo. É a possibilidade de competir ao mais alto nível, estarmos na fase de grupos da Liga dos Campeões é para nós uma tremenda satisfação porque vamos ser postos à prova com as melhores equipas europeias. Relativamente ao jogo, é verdade que tivemos, tal como tinha pedido, uma equipa de caráter e de coragem, porque só uma equipa de grande coragem é que poderia fazer o que o Braga fez. Naturalmente com momentos em que estivemos por baixo do jogo, sabíamos a mais-valia do Panathinaikos e do ambiente adverso, que cria uma atmosfera incrível no estádio. Mas foi importante para nós saber resistir e, quando houvesse oportunidade, ferir o adversário. A opção pelo Djaló de início visiva esperar um Panathinaikos que fosse mais pressionante e que pudesse partir o jogo e estar mais alto em termos defensivos e nós pudéssemos ser mais fortes no ataque à profundidade. O trabalho que coletivamente fizemos é o ponto que destaco. Toda a equipa esteve comprometida, com um sentido de missão grande. Fizemos um jogo quase perfeito mas o resultado foi perfeito".
Se a exigência pode levar a gestão: "A exigência tem sido muito grande para mim. Não só a que coloco no meu trabalho, mas sobretudo aqueles que o fazem, porque temos essa característica de nunca estarmos satisfeitos com o que fazemos. Essa exigência existe comigo, sinto-a e esta é mais uma prova de trabalho feito, de que com tempo, persistência e competência as coisas conseguem-se. É uma época longa, uma época a qual eleva as expectativas em relação ao Braga, mas acho que é sempre importante ter o equilíbrio certo. Passa por hoje desfrutarmos de uma forma intensa o que conseguimos mas amanhã começarmos a pensar no jogo com o Sporting, num jogo de grande exigência. Temos de gerir estas expectativas de uma forma equilibrada. Temos de ser uma equipa que possa dar resposta em mais do que uma frente, foi por isso que fizemos as contratações que fizemos".
Sentimento por estar na Liga dos Campeões: "A alegria imensa. O meu primeiro pensamento foi o facto de ter conseguido, tem sido de facto uma carreira em crescendo no Braga, que quando me foi dada a oportunidade no início da temporada anterior me foram colocados desafios que aceitei e que fiz questão de os tornar como pessoais. E quando conseguidos, como é o caso de hoje, deixam-nos com o sentimento de que competência e trabalho, temos sucesso. Acima de tudo, pensei que consegui colocar um dia de ouro na história do Braga".
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