Declarações do treinador do Braga após a derrota caseira (2-4) frente ao qarabag, na primeira mão do paly-off da Liga Europa
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Jogadores autocríticos: “É de facto uma derrota muito difícil de explicar, até. Temos sentido alguma intranquilidade, perdemos hoje, a eliminatória está a meio. Temos, de forma profunda, refletir para podermo-nos juntar, não quebrar. Iremos ter esta abordagem no imediato, porque depois deste jogo, em que perdemos e ficámos em desvantagem, sabemos que estamos a competir daqui a dois ou três dias. Tem de ser este o espírito, não estar a explicar. É difícil fazer mais do que fizemos.”
Desvantagem podia ser pior: “Encurta a distância. Não era o resultado que queríamos, mas encurta. Ganhar por 3-0 será suficiente, por exemplo. Mas perdemos por responsabilidade nossa, também.”
Revolta dos adeptos e lenços brancos: “A revolta é para com o treinador, que tem sempre de dar a cara nestes momentos. Percebo claramente a desilusão, a tristeza... Só posso prometer que temos de trabalhar mais e fazer mais, para, em vez de revolta, termos os adeptos connosco.”
Desilusão após euforia com a Taça da Liga: “A questão do tempo, que é muto isto. O que foi clima de festa há 15 dias, hoje é de insatisfação e contestação. Espero que daqui a algum tempo seja um bom para nós, para podermos estar aqui com os adeptos em sintonia, em comunhão e a ganhar. Mas fico com a mesma mágoa que todos eles [adeptos]. Sinto que não mereciam. O que sentimos dos adeptos até termos sofrido o terceiro golo foi uma lição para nós, pela forma como nos empurraram e puxaram por nós. Não estivemos à altura daquilo que os adeptos nos deram.”