Clube manifestou o desagrado para com as arbitragens que, garante, têm sido prejudiciais.
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O Académico de Viseu manifestou, esta terça-feira, em conferência de Imprensa, o desagrado com o trabalho das arbitragens. O dirigente José Alberto Ribeiro lamentou "a forma descarada como o clube tem sido prejudicado, nomeadamente com Olhanense, Leixões e Chaves", vincando que nestes dois últimos casos "os árbitros assinalaram grandes penalidades e dois segundos depois voltaram atrás na decisão".
Os viseenses frisam que, a serem assinalados, esses lances "dariam a vitória ao Académico, o que quer dizer que nos foram subtraídos quatro pontos, que a juntar aos de Olhão seriam seis". Em Olhão, o Académico empatou a dois golos, num jogo dirigido por João Matos, da AF Viana do Castelo, enquanto contra Leixões e Chaves empataram, em casa, a um golo, com arbitragens de Hélder Lamas, da AF Braga, e André Moreira, da AF Leiria.
O presidente, António Albino, queixou-se que, frente ao Chaves, o Académico de Viseu "voltou a ser espoliado de forma indigna". As acusações estenderam-se, também, à Liga: "Basta! Estamos a ser muito prejudicados pelas arbitragens. Já comunicámos factos anteriores aos responsáveis pela Liga, mas até agora nada foi feito."
Com o plantel e equipa técnica presentes, o capitão Tiago Gonçalves também não escondeu a revolta e deu a sua versão sobre o golo anulado em Olhão: "Fiz um golo totalmente legal, pois não tive contacto com nenhum defesa, nem estava fora de jogo, mas o senhor árbitro invalidou-o. Antes foi assinalada grande penalidade contra nós, com a alegação de que eu tinha feito falta, mas a verdade é que nada fiz de ilegal e só o senhor árbitro entendeu, mal, o contrário."