Pouco interessado em falar sobre as conversações com vista à renovação do contrato, o treinador do V. Guimarães aposta num reencontro com as vitórias frente ao Boavista e não desiste da luta pela Europa
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Receção ao Boavista: "É um jogo historicamente interessante, muito intenso e com alguma rivalidade. É sempre difícil para as duas equipas, com o público muito presente. Temos que ir atrás dos nosso objetivo, que é conquistar os três pontos. A paragem se foi benéfica? Quando se perde, queremos sempre jogar logo a seguir, por outro lado houve tempo para trabalharmos alguns aspetos que não estavam a correr bem".
Retificações: "Temos que ganhar o jogo marcando mais golos do que o adversário. Fala-se de estarmos há sete jogos sem vencer, sendo derrotas nas últimas três jornadas e com jogadores expulsos. Temos que trabalhar sobre isso, melhorando, por exemplo, em termos defensivos. Sofremos três golos de bola parada, mas a nível de jogo jogado fomos superiores ao Nacional, na última jornada. Há que melhorar em termos de concentração e rigor. Nas bolas paradas, temos que saber onde está a bola, porque a baliza não se mexe. Essa sabemos sempre onde está".
Comunicado do plantel: "Não quero entrar muito por aí. Esse comunicado tinha a ver com um determinado jornal, que não foi muito simpático numa determinada situação. Começo a habituar-me a este tipo de polémicas. Se calhar até percebo o que está por trás disto tudo. E também não quero falar muito da minha renovação. A renovação vai indo, como já disse o vice-presidente do clube".
Perigo: "Espero um Boavista com qualidade, não podemos olhar para a classificação. Estão muito melhores, reflexo da entrada de alguns jogadores. É uma equipa agressiva que sabe o que fazer nos momentos sem bola, que pressiona e baixa bem o bloco. Estão em risco de descer de divisão, mas nos últimos quatro jogos mostraram que são muito perigosos, especialmente a jogar fora de casa".
Europa: "Não é uma utopia. Assumi há duas semanas esse objetivo e é por esse objetivo que vamos lutar. Quando estávamos numa série de vitórias, não o disse, agora assumo-o. Está tudo muito equilibrado nessa luta e ainda vamos defrontar Rio Ave, Estoril e Arouca. É preciso ganhar ou pelo menos pontuar até ao fim do campeonato. A dificuldade é igual, de resto, em casa ou fora. Mas é sempre positivo termos um estádio com 15 ou 20 mil pessoas".
Derrotas em casa: "Não há trauma nenhum, há vontade de ganhar. Contra o Benfica e o Paços de Ferreira, sabem o que aconteceu. Contra o Nacional perdemos contra a corrente do jogo. Aconteceram situações estranhas nessas derrotas e os nossos adeptos nunca deixaram de nos apoiar".
Otávio: "Está convocado, primeiro terei de falar com os jogadores".