O guarda-redes foi lançado com surpresa no onze e acabou por ser decisivo para a reviravolta.
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O reencontro com o Boavista é especial para alguns jogadores do Vitória, sobretudo Miguel Silva, lançado pela primeira vez no onze na deslocação ao Estádio do Bessa, em finais de novembro. O guarda-redes de 20 anos só soube que ia jogar pouco tempo antes e não tremeu, acabando por fazer algumas defesas que se revelaram cruciais para a reviravolta no resultado. Além disso, foi apanhado pelas câmaras a entoar um dos cânticos das claques, situação que ajudou a criar uma empatia especial entre o guardião e os adeptos.
Além da surpreendente troca na baliza, houve outras situações marcantes no jogo da primeira volta entre vitorianos e axadrezados. O médio sul-africano Cafu Phete, por exemplo, foi titular também pela primeira vez, embora não tenha conseguido a mesma sequência de jogos que Miguel Silva. Por outro lado, o jogo do Bessa colocou definitivamente Otávio no onze, depois de ter entrado ao intervalo, revelando-se decisivo para a cambalhota no marcador (1-2).
Internamente, o jogo também ficou conhecido como o que proporcionou uma viragem nos resultados obtidos até essa altura, permitindo a escalada na classificação.