Benfica defronta o AEK de Atenas da segunda jornada da fase de grupos da Champions.
Corpo do artigo
Para apagar o trauma recente de oito derrotas consecutivas na Liga dos Campeões, o Benfica sabe que tem de quebrar o hiato de ineficácia frente às balizas adversárias. Isto porque as águias não marcam na prova, excluindo as pré-eliminatórias, há 580 minutos seguidos. Em 2017/18, na pior campanha do Benfica e de uma equipa portuguesa na Europa, com seis derrotas na fase de grupos, os encarnados só marcaram uma vez. Seferovic abriu a contagem na Luz, porém o CSKA deu a volta (venceu por 2-1). Aos 40 minutos que restaram desse desafio, juntam-se 540" dos seis jogos que o seguiram - já contabilizando a derrota caseira ante o Bayern, esta época.
Ora, se há muito que o Benfica não marca, também é verdade que o último a empurrar a bola para a baliza deverá ser a arma do ataque encarnado para o AEK. Cabe a Seferovic, e não só, devolver os golos aos encarnados. O embate contra os helénicos encerra em si outra estatística pouco abonatória: o Benfica não ganha fora para a prova milionária há cinco jogos. Desde Kiev, a 19 de outubro de 2016, com golos de Cervi e Salvio, que os encarnados não triunfam longe da Luz. Passaram-se quase dois anos e desde então a equipa de Rui Vitória somou um empate e quatro derrotas. Ao 3-3 com o Besiktas - jogo no qual Fejsa marcou o último golo do Benfica fora -, na fase de grupos, e à derrota em Dortmund nos "oitavos" de 2016/17, aliam-se aos desaires da última época, frente a United, Basileia e CSKA. Agora, frente a um AEK que não ganha em casa nas provas europeias há nove partidas, o Benfica procura também evitar o nono desaire seguido, o que colocaria a equipa no pódio das piores séries da prova, ao lado de Rapid Viena e Marselha.