André Villas-Boas e as detenções na claque Juve Leo: "Foram presos por tentativa de homicídio e não por tentativa de agressão"
Declarações de André Villas-Boas, presidente do FC Porto, esta terça-feira, à margem da assinatura do protocolo de entendimento entre a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a ULS Gaia/Espinho, na Casa da Prelada
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A Polícia Judiciária (PJ) realizou mais três detenções de elementos da claque Juventude Leonina, afeta ao Sporting, na sequência do ataque a um carro onde seguiam adeptos do FC Porto, a 10 de junho. Na altura, a PSP identificou e deteve três homens, com idades entre os 22 e os 26 anos. Foram agora detidos mais três ultras leoninos.
Questionado sobre este último desenvolvimento, André Villas-Boas referiu: "Seguramente foram presos por tentativa de homicídio e não por tentativa de agressão. Há uma larga diferença relativamente ao que estava a dizer. ~E um episódio triste. O FC Porto imediatamente se colocou ao lado dos adeptos que estiveram envolvidnesse infeliz desfecho. Como vocês bem sabem só alguns meios de comunicação social é que deram uma devida notoriedade a esse episódio, alguns preferiram omitir o mesmo e a gravidade do mesmo, pelo que agradeço às autoridades competentes o facto de continuarem a investigação e de tentarem encontrar os culpados. Que os mesmos sejam devidamente penalizados".
O incidente, recorde-se, aconteceu no final de um jogo de hóquei em patins entre Sporting e FC Porto, nas imediações do Pavilhão João Rocha, em Alvalade. Foram atirados engenhos pirotécnicos para dentro de um carro onde seguiam adeptos portistas, pertencentes à claque Super Dragões, incendiando-o e destruindo-o por completo. Quatro pessoas ficaram feridas, duas delas com gravidade.