Declarações do médio do Braga, no final do encontro com o Rangers (1-0), referente à primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa
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Jogo e análise à vitória: "A vitória é inteiramente justa. Trabalhámos muito. Sabíamos que era um jogo completamente diferente daquilo que temos apanhado na Liga Europa, tanto na eliminatória com o Sheriff e com o Mónaco. O Rangers é uma equipa muito organizada, com uma cultura muito diferente da nossa, com um jogo muito físico e muito direto, mas também com bons jogadores que, se tiverem, espaço, criam perigo. Anulámos os pontos fortes deles e queríamos chegar ao golo o mais rapidamente possível, porque sabemos que depois as equipas abrem-se e nós, com espaço, criamos sempre mais perigo. Chegámos ao golo muito justamente e, na segunda parte, tentámos o 2-0."
Percurso positivo e juventude: "Fizemos um grande trabalho e temos de dar os parabéns a toda a equipa. Começam a faltar palavras para descrever aquilo que temos feito, com jogadores tão jovens que até parece que somos uma equipa muito experiente. Esta mistura entre a experiência e a irreverência tem dado frutos."
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Respeito e diferenças entre Mónaco e Rangers: "Hoje em dia as equipas respeitam o Braga. Se calhar, sentimos um pouco o contrário na eliminatória anterior, com o Mónaco. Não digo que houve alguma sobranceria, mas, se calhar, não nos estudaram tão bem e não perceberam os nossos pontos fortes. Percebemos que na segunda parte eles não queriam sofrer mais golos porque uma desvantagem maior podia ser uma missão impossível na segunda mão. Guardaram o 1-0 e nós fomos à procura do 2-0, mas não conseguimos. Sabemos o que temos de fazer para ganhar lá, mas primeiro temos de vencer em Vizela. Com o 1-0 estamos mais do que avisados, porque já jogamos lá há dois anos com o mister Rúben Amorim. A ganhar 2-0 ainda perdemos 3-2. Eles lá vão contar com o fator público e nós temos de estar preparados, mas estamos muito confiantes."
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