Em 41 clássicos, André nunca marcou; à primeira oportunidade, o filho foi certeiro
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Tentar seguir as pisadas de um pai consagrado no futebol costuma ser uma missão difícil, senão mesmo impossível em vários casos. Não parece ser o caso de André André. Estreante ontem num clássico, frente ao Benfica, o jovem médio exibiu-se ao mais alto nível e acabou ser ele a decidir a partida. Uma experiência que o pai António André não teve o prazer de saborear há 31 anos, quando enfrentou, pela primeira vez, os encarnados pela principal equipa do FC Porto.
Como é sabido, a carreira de André, ao serviço dos dragões, foi longa e, por isso, não faltaram ocasiões para fazer o gosto ao pé em clássicos contra o eterno rival de Lisboa. A verdade é que ao cabo de 41 partidas não logrou marcar qualquer golo. Já André André, que na época anterior se cotou como o melhor marcador do V. Guimarães (11 golos na I Liga), então orientado por Rui Vitória, fez jus à fama de atirador certeiro à primeira oportunidade. Começou uma história diferente.
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