Médio de 34 anos quer continuar a jogar, independentemente de ser em Portugal ou fora
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André André está em final de contrato com o V. Guimarães e ainda não sabe se irá renovar, mas é garantido que continuará a jogar, independentemente do clube e do país.
Vamos por partes: o médio termina o vínculo laboral no dia 30 de junho e continua a aguardar por uma reunião para saber o que pretende o clube.
Em final de contrato com o Vitória, capitão aguarda por uma decisão de António Miguel Cardoso, mas recusa integrar a estrutura do clube, porque não quer pendurar já as chuteiras.
O rendimento que tem apresentado, aliado ao profissionalismo que sempre demonstrou, além de ser um dos jogadores mais queridos dos adeptos, podiam sugerir a renovação do contrato, até porque a continuidade agrada à estrutura, mas o futuro é ainda incerto e está nas mãos do presidente António Miguel Cardoso.
Só depois de saber quais os planos do líder da SAD vitoriana é que decidirá o rumo que irá dar à carreira. Segundo O JOGO apurou, certo é que não admite integrar a estrutura do clube, porque quer continuar a jogar. Aos 34 anos, sente que ainda tem muito para dar ao futebol.
André André soma 19 jogos em todas as competições na presente temporada, num total de 659’. Foi titular no campeonato nas últimas quatro jornadas
A ligação ao Vitória é antiga e o jogador está completamente integrado no clube e na cidade, mas, se os planos de António Miguel Cardoso não passarem pela renovação do contrato, André André irá continuar a carreira de jogador em Portugal ou no estrangeiro. Depois de ter jogado em Espanha, no Málaga, em 2010/11, e na Arábia Saudita, no Al-Ittihad Jeddah, em 2020/21, a possibilidade de voltar a emigrar está novamente em cima da mesa.
André André tem provado que mantém as qualidades intactas, como deixou claro no último dérbi, contra o Braga, com uma exibição de grande nível, coroada com duas assistências.
Azar bateu à porta em Famalicão
André André atravessa um grande momento e “encheu o campo” contra o Braga, naquele que foi o quarto jogo consecutivo como titular, a melhor série na presente temporada. O experiente médio esperou pela oportunidade e agarrou-a, mas até podia ter sido opção mais cedo. O azar, no entanto, bateu-lhe à porta.
A 8 de outubro do ano passado, dia em que Álvaro Pacheco fez a estreia como treinador do Vitória, em Famalicão, foi anunciado oficialmente na ficha de jogo como titular, mas lesionou-se no aquecimento e acabou na bancada, substituído por Tomás Händel.