O número 70 revitalizou o meio-campo. Foi dos pés dele que nasceu o lance do golo de Rochinha, na vitória sobre o Boavista.
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A retoma do V. Guimarães coincidiu com o regresso de André Almeida à titularidade, na receção ao Boavista.
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O jogador com mais anos de casa, desde os escalões de formação, reencontrou-se com as boas exibições, devolvendo a harmonia perdida ao setor do meio-campo, e até precipitou o primeiro golo, num lance em que se desembaraçou de dois adversários à entrada da área para depois servir Óscar Estupiñán, autor da assistência para o remate certeiro de Rochinha.
Para trás, ficaram dois jogos em que não foi opção inicial para João Henriques e a verdade é que não deixaram boas recordações: a equipa empatou em casa, com o Farense, e saiu derrotada de Paços de Ferreira.
Nesse intervalo de tempo, o treinador apostou primeiro em Miguel Luís e depois em Wakaso, mas os resultados ficaram aquém das expectativas e, já em Paços de Ferreira, André Almeida saltou do banco de suplentes na segunda parte para substituir o médio ganês, numa altura em que os castores já haviam dado a volta ao marcador (2-1). Sacrificado na sequência de um anterior desaire caseiro, frente ao Rio Ave, o número 70 confirmou quem são os concorrentes diretos ao lugar que entretanto reconquistou, mas João Henriques também terá percebido que a equipa perde mais do que ganha com a ausência dele.
Por jogo, André Almeida sai a fintar 4,41 vezes com sucesso. O golo de Rochinha foi uma consequência disso
À luz dos números, não restam dúvidas: Almeida está num patamar superior. No total de ações bem sucedidas por jogo (68,06), bate Wakaso (58,48) e Miguel Luís (57,97), é concretamente melhor nos dribles com sucesso (4,41), ficando-se os outros dois centrocampistas por médias de 0,83 e 1,87.