SAD prepara-se para transacionar os dois médios na perspetiva de aliviar a folha salarial e de realizar um grande encaixe financeiro. Ambos jogarão na segunda mão da segunda pré-eliminatória da Conference League.
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Titulares na primeira mão com o Puskás Akadémia, a contar para a segunda pré-eliminatória da Conference League, Alfa Semedo e André Almeida deverão partir até ao fecho do mercado de transferências (fim de agosto).
Com um ordenado superior ao teto salarial anual dos 300 mil euros, Alfa Semedo é cobiçado por clube ingleses. Já André Almeida está tabelado em 12 milhões de euros, ainda que negociáveis.
A realidade financeira da sociedade desportiva do Vitória de Guimarães continua a preocupar a administração presidida por António Miguel Cardoso e, nesse sentido, as vendas dos dois médios são encaradas como essenciais, sendo mesmo prioritária a do internacional guineense por auferir um salário anual superior ao teto máximo definido pela administração, fixado em 300 mil euros.
Se a transação de Semedo, cobiçado por clubes ingleses, significará um importante alívio na folha de pagamentos do plantel principal, para além de um encaixe substancial que poderá compensar parte do investimento feito há um ano (o Vitória pagou 1,7 milhões de euros por 50% do passe), já a de André Almeida poderá tornar-se no maior negócio do Vitória neste verão.
A SAD conta realizar com o internacional português sub-21 um encaixe na ordem dos 12 milhões de euros, um valor sempre negociável, e não faltam clubes interessados nos seus serviços, entre os quais o FC Porto, que chegou a apresentar uma proposta de cerca de cinco milhões de euros, mais jogadores a ceder. A oferta não convenceu, mas é praticamente certa a saída, sabendo-se que os minhotos avançarão logo depois para a contratação de um outro médio, há muito sinalizado. Até lá, Semedo e Almeida continuarão ao dispor do técnico Moreno Teixeira e, nesse sentido, voltarão a ser utilizado no reencontro com o Puskás Akadémia, da próxima quinta-feira.