Avançado transferiu-se para o Beijing Guoan e no Instagram partilhou uma entrevista de despedida
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Vinda para o Famalicão: "Estava na III Divisão do Brasil e ele tinha-me visto no futsal, com o meu irmão gémeo [André Clóvis]. Perguntou-nos se queríamos jogar futebol aos 18 anos e nós dissemos que sim, claro, perguntámos se não era muito tarde. Chegámos lá e as pessoas começaram a perguntar: 'quem são estes'? O Dito, que era o treinador do Famalicão, que agora está no céu e se não fosse ele não estava aqui, viu uns vídeos e deu-me uma semana para prestar testes no Famalicão. Cheguei com sono, não sabia nada, cheguei e treinei à tarde. Em três ou quatro dias, o Dito disse que eu podia assinar o contrato. Ele sabia que eu não tinha a base do futebol, que não sabia marcar nem desmarcar, mas ensinou-me a melhorar."
Reconhecimento dos adeptos: "Quando via os jogos na bancada, era tirar fotos e essas coisas e isso não acontecia no Brasil. Isso deixava-me confortável."
Despedida do Famalicão: "Foi nesta casa que a minha vida mudou. Esta camisola mudou a minha vida."
Festa da subida à I Liga: "Podemos ir à Europa e alcançar outros objetivos, mas não vai haver uma festa igual. Foi uma coisa incrível. Ninguém estava a acreditar naquilo. Foi uma das melhores sensações da minha vida. Vou contar aos meus filhos. Até ao meu cão eu conto, que falo para ele."
Famalicão: "É amor, é gratidão [emociona-se]. Não tenho palavras para o Famalicão. Definir o Famalicão para mim [pausa] é a minha casa. Não tenho medo de dizer a toda a gente que quando acabar a carreira vou ter uma casa em Famalicão. Fui bem acolhido, até a minha mãe, que é a pessoa mais importante da minha vida, foi acolhida, não tenho como agradecer. Agradeço a todos, à Direção, aos treinadores, aos Fama Boys, aos jogadores... eu vim, vivi e já volto."