Declarações de Rúben Amorim após o Sporting-Atalanta (1-2), jogo relativo à segunda jornada da fase de grupos da Liga Europa.
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Jogo de partes diferentes: "Sobretudo pelas oportunidades o empate era o mais ajustado, mas não aconteceu. Tivemos muitas dificuldades na primeira parte, não tivemos qualidade com bola e quando não a temos, sofremos um bocado. Na segunda foi completamente diferente porque tivemos bola. Tentámos ao máximo e fizemos exatamente as mesmas coisas, mas depois eles começaram a chegar mais tarde. Marcus [Edwards] e Geny [Catamo] mudaram um bocado as coisas e fomos melhores. Não conseguimos fazer dois golos e foi aí a diferença".
Primeiro remate do Sporting foi aos 51 minutos. Sentido de urgência só surgiu após o penálti? "Nós fizemos uma segunda parte em que, desde o primeiro minuto, demonstrámos querer ir atrás do resultado. Na primeira não conseguimos e o primeiro remate foi quando o merecemos. Na segunda, a Atalanta teve um remate perigoso no fim. São duas partes distintas, eles foram melhores na primeira e nós na segunda. A urgência é sempre a mesma, às vezes não acontece".
Iván Fresneda foi alvo de super proteção por parte de Diomande? "Não, simplesmente há a indicação de deixar o Fresneda mais livre. Podemos ver quantas bolas recebemos entrelinhas e tivemos 3-3. Eles deixaram o corredor livre, mas às vezes os jogadores têm indicações e os outros fazem outra coisa... O Ousmane [Diomande] é um grande jogador, fez o que tinha de fazer, tomara que o tenhamos durante muito tempo".
Disse no passado que prioridade do Sporting é o campeonato. Esse tipo de discurso pode ser prejudicial na Europa? "Agora vai-se procurar razões, mas não tem nada a ver. O campeonato é a prioridade, também porque no ano passado fomos bons na Europa e maus no campeonato. Perdemos o primeiro jogo com um clube italiano que joga de igual para igual em todos os jogos. Eles foram melhores fisicamente e taticamente na primeira parte, na segunda fomos nós. Faz parte, podemos procurar as desculpas que quisermos e fazer um grande drama, mas ninguém está mais chateado do que o treinador. Temos agora o campeonato mas, num estádio cheio na Europa, eles não pensam em prioridades, querem jogar todos os jogos e dão o máximo. No fim fazemos as contas".
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