Treinador do Vitória de Guimarães manifestou o desejo de “dar uma prenda a toda a família vitoriana” no jogo com a equipa vila-condense
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Na antevisão da receção, este sábado, ao Rio Ave, para a 14.ª jornada do campeonato, Álvaro Pacheco manifestou o natural desejo de terminar o ano com um triunfo. Caso conquiste os três pontos, o Vitória vai passar o Natal em igualdade pontual com o quarto classificado, o Braga.
O Rio Ave teve cinco derrotas seguidas e agora está há cinco jogos sem perder, com uma vitória e quatro empates consecutivos. Espera um Rio Ave fechado?
“Não espero um Rio Ave fechado, mas à imagem do que é o seu treinador. É uma equipa que está junta há muitos anos, que tem uma identidade muito própria, um treinador que tem feito um trabalho fantástico no Rio Ave, mas também nos clubes anteriores. É um treinador muito inteligente, com provas dadas e, portanto, acredito que vai ser um jogo interessante. Sabemos da exigência que o jogo nos vai pedir, temos de ser responsáveis para conquistar os três pontos contra um adversário difícil”.
O que o Vitória tem de fazer de diferente do que fez no jogo com o Boavista para voltar a conquistar os três pontos?
“Temos de continuar a ser nós. Ficamos com a sensação de que podíamos ter trazido mais pontos do último jogo, mas somos feitos das nossas experiências. O que está para trás serve para nós aprendermos e crescermos, para estarmos mais preparados para o futuro. Queremos dar continuidade à evolução da qualidade de jogo. Vamos jogar em casa, com um ambiente fantástico, no último jogo do ano. Queremos terminar o ano em grande, com 29 pontos, e festejar o Natal com uma vitória”.
Poder passar o Natal no quarto lugar, em igualdade pontual com o rival, o Braga, é um incentivo para esta partida?
“Não. O incentivo é a conquista dos três pontos. A classificação passa-nos um pouco ao lado, vai ser sempre o reflexo do que fazemos. Queremos olhar sempre para cima, isso deixa-nos orgulhosos e motivados porque somos uma equipa ambiciosa e queremos sempre mais.”
Já conta com João Mendes e André Silva?
“O que posso dizer é que o que sinto é que a equipa está cada vez mais forte. É importante ter todos os jogadores disponíveis para ajudar a equipa a ser forte, a ser mais competitiva. O Vitória vai entrar com onze jogadores, que terão uma vontade muito grande de conquistar os três pontos, independentemente de quem jogar.”
Tem algum peso diferente o facto de ser o último jogo do ano?
“Tem, tem. É um jogo especial, ainda para mais numa altura tão bonita, em que depois do jogo vamos estar com as nossas famílias. Ir para esses convívios com uma vitória é sempre diferente porque a cara de quem ganha nunca é igual à cara de quem perder. Queremos ir para estas festas com o dever cumprido. Queremos acabar o ano em grande com 29 pontos. A prenda que queremos para a família vitoriana é os 29 pontos. Temos de ser Vitória, não nos podemos desfocar do que temos de fazer.”
O que vale o Rio Ave?
“O seu percurso é de momentos altos e baixos, está num período muito bom. É uma equipa que tem a sua identidade, não abdica disso. Se não formos capazes de impor o nosso jogo, não tenho dúvidas nenhumas de que o Rio Ave vai sair daqui com o que pretende. É um adversário que sabe estar com bola, que é muito agressivo quando não tem bola. É um bom teste para as nossas capacidades neste momento.”
O Vitória tem tirado proveito das bolas paradas. É um momento que trabalha muito?
“Todos os momentos são importantes no futebol. As bolas paradas são um fator muito determinante no jogo. Temos trabalhado isso, além de trabalhar temos também grandes executantes e grandes finalizadores. Temos a sorte de ter jogadores que batem bem as bolas paradas, mas também quem entra nas zonas de finalizar.”