"Alterações? Não foi castigo para nenhum. Somos um grupo unido, podem contar connosco"
Treinador do FC Porto após reviravolta e triunfo, por 2-1, sobre o Paços de Ferreira, no Estádio do Dragão.
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Elogios à atitude: "Estávamos empatados ao intervalo e eu estava satisfeito com a equipa, o que não é muito normal. Às vezes estamos a ganhar e não estou tão satisfeito. É sinónimo de que desde o primeiro segundo até ao fim do jogo não tirámos o pé do acelerador. Fomos uma equipa com qualidade em posse, dentro daquilo que tínhamos preparado para o jogo, de grande nível. Criámos muitas situações, os jogadores tiveram uma atitude competitiva acima da média. Quando é assim, mesmo que não ganhássemos, há uma satisfação grande pelo que os jogadores produzem. Entenderam na perfeição a preparação para o jogo, há que dar os parabéns aos jogadores, que foram os grandes obreiros desta vitória."
Estratégia: "Não dar referências. Muitas trocas posicionais, muitas permutas, não dando referências, sabíamos que o trabalho dos alas do Paços é importante, porque acompanham muito os laterais. Nessa mobilidade, nessa disponibilidade, teve o segredo de criar ocasiões contra um Paços muito fechado e muito atrás no terreno. É absolutamente normal. Cabia-nos a nós prever isso e tentar desmontar, acho que o fizemos e com qualidade."
Alterações tendo em conta o jogo com o Liverpool? "Não tem nada a ver com isso. Estive a passar os olhos pela Imprensa e estavam a tentar descodificar quem tinha errado mais contra o Liverpool, quem tinha contrato ou não, a falar do futebol e não de futebol, podiam falar do que o FC Porto ia promover no jogo, o que ia tentar explorar no Paços de Ferreira. [estavam] A falar do futebol, do que interessa mais às pessoas. De futebol não, porque de futebol percebem pouco. Não é castigo para nenhum, viram a alegria do banco quando fizemos os golos e acredito que mesmo quem não esteve no banco, quem estava em casa, estava a vibrar, porque somos um grupo unido, um grupo forte. Podem contar connosco."