Muito mais do que um “6”, argentino tem mostrado qualidade de passe acima da média. Contra o Hoffenheim, Varela acertou todos os passes que efetuou e sete deles foram bolas longas. É cada vez mais o pêndulo do meio-campo que Vítor Bruno não dispensa.
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Não se pode dizer que se trata do típico “6”, aquele médio defensivo que limpa tudo ou que está em todo o lado como um polvo para tapar os caminhos da sua baliza. Alan Varela tem mostrado que é mais do que isso. É um “volante” moderno que casa as ações defensivas com uma qualidade de circulação acima da média que o tornam no construtor inicial dos ataques do FC Porto. Os números provam isso mesmo. Usando o último encontro como exemplo, percebe-se que o argentino não errou um único dos 50 passes que fez, fossem curtos, longos ou para finalização. E dez deles foram para a frente, oito dos quais para o terço final.
Atuando num zona de risco, Alan não treme com a bola nos pés e muito menos joga pelo seguro tocando a bola para o lado ou para trás. A mira esteve de tal forma afinada na quinta-feira que não errou qualquer dos sete passes longos que efetuou. Além disso, de acordo com o “GoalPoint”, o portista recuperou cinco bolas, intercetou outras tantas e ganhou metade dos duelos que disputou.
São números como estes e exibições como a da Liga Europa que o tornam no pêndulo da equipa e um dos jogadores mais cobiçados do plantel portista.