
Hugo Delgado/Lusa
Apesar de o empate com o Braga ser considerado um resultado positivo, o penálti não assinalado no tempo de compensação provocou frustração no clube.
No rescaldo do empate frente ao Braga, sobrou indignação para os lados de Vila do Conde. Ainda que a boa exibição da equipa vila-condense tenha deixado excelentes perspetivas para o futuro e que o moral seja elevado no grupo, depois de ter travado o até então líder isolado do campeonato, a equipa e os adeptos regressaram de Braga com um sabor agridoce devido aos casos com a arbitragem.
Mas apesar da insatisfação com o trabalho de Tiago Martins no jogo com os bracarenses e com a não atuação do VAR, Bruno Paixão, nomeadamente no que se refere à não marcação de uma grande penalidade no tempo de compensação que poderia dar a vitória aos vila-condenses e a liderança do campeonato, o Rio Ave não pretende estender a polémica para além das considerações feitas após o encontro. O porta-voz da indignação do clube foi Edmundo Alexandre, vice-presidente, que apareceu ao lado do treinador José Gomes na conferência de Imprensa de rescaldo da partida, afirmando que o Rio Ave "não tem nada contra ninguém, nem contra a arbitragem", pedindo apenas aos jornalistas para que fossem "justos na avaliação" às incidências do encontro. José Gomes também preferiu não entrar por uma crítica direta à arbitragem, sendo que o treinador foi expulso na sequência da grande penalidade não assinalada.
