Miguel Fonseca, advogado do ex-líder diz, que apesar da absolvição do Ministério Público, ainda vive em pânico constante da sentença
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Pânico constante: "Houve um telefonema estranho logo no dia do ataque para o oficial da GNR a dizer para manterem toda a gente detida. Depois, na fase de inquérito, vimos uma procuradora [Cândida Vilar] que prometeu libertar três arguidos se dessem mandantes e um juiz [Carlos Delca] que não foi livre. É essa mão invisível que mantém Bruno de Carvalho em pânico constante"
Comparação: "Isto foi um assassinato de carácter. Só vi uma coisa assim desde 1974, que foi o caso do Engenheiro Sócrates"
Mentiras: "Neste julgamento vi dois leões, o funcionário João Rollin e o enfermeiro Carlos Mota. Também vi duas pessoas, Ricardo Gonçalves e Virgílio Abreu, cujas mentiras no testemunho têm de ser apreciadas no acórdão"
Heróis: "E depois ainda apareceu o herói de Kandahar [Frederico Varandas] a fazer cara feia"