"Não se trata de acreditar ou não acreditar. Diria que não se justifica rigorosamente de forma nenhuma", indicou Tiago Rodrigues Bastos aos jornalistas, quando questionado se acredita numa medida de coação preventiva de liberdade para os arguidos, tendo acrescentado: "A indiciação não faz muito sentido. A seu tempo, explicaremos".
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O advogado Tiago Rodrigues Bastos, que representa o filho do presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, Tiago Vieira, afirmou hoje que a indiciação "não faz muito sentido" e que não se justificam medidas de coação preventivas de liberdade.
Os advogados chegaram ao Tribunal Central de Instrução Criminal pouco depois das carrinhas que transportavam os quatro detidos no processo "Cartão Vermelho", que deram entrada às 08:49, para prosseguirem os primeiros interrogatórios judiciais.
"Não se trata de acreditar ou não acreditar. Diria que não se justifica rigorosamente de forma nenhuma", indicou Tiago Rodrigues Bastos aos jornalistas, quando questionado se acredita numa medida de coação preventiva de liberdade para os arguidos, tendo acrescentado: "A indiciação não faz muito sentido. A seu tempo, explicaremos".
Como tal, o causídico admitiu que Tiago Vieira poderá "prestar alguns esclarecimentos", de forma que se possam ultrapassar "algumas dúvidas que existam", num processo que "é muito grande" e que "demora algum tempo a ser visto", realçou.
Magalhães e Silva, que representa Luís Filipe Vieira, vincou que não se encontra preocupado com os indícios que constam nos autos, num dia em que o presidente benfiquista será ouvido, embora não se sabendo se "pode demorar ou ser rápido", pois "tudo vai depender da duração dos interrogatórios" aos detidos no processo.
Já o advogado João Carlos Silva, representante do empresário José António dos Santos, conhecido como "o rei dos frangos", foi perentório ao sublinhar que o seu constituinte "não fez nada de ilegal, nem moral, e muito menos praticou qualquer crime".
Sem prestar quaisquer declarações, a advogada do agente de futebol Bruno Macedo, Paula Lourenço, foi a última a chegar às instalações do tribunal criminal, em Lisboa.