Cerca de uma centena de adeptos mostraram o desagrado pelo adeus ao título.
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Era para ser um treino normal, o primeiro de preparação para o jogo com o Penafiel, mas acabou por ser uma manhã conturbada. Cerca de uma centena de adeptos deslocou-se ao Olival, onde demonstraram o descontentamento pelo adeus ao título, após o empate no Restelo, frente ao Belenenses.
Com pás e picaretas retiradas do carrinho do jardineiro do centro de treinos, esperavam a chegada dos jogadores junto das instalações e bloquearam mesmo o acesso com automóveis. "Para o que jogam não precisam de treinar", ouviram. Indi foi um dos jogadores abordados e conversou com os adeptos, tudo dentro da tranquilidade.
A verdade é que a sessão, marcada para as 10h30, acabou por sofrer uma alteração, até porque a essa hora ainda alguns jogadores chegavam ao Olival, ao que tudo indica com indicações para que chegassem mais tarde, até que os adeptos dispersassem. Alex Sandro e Quaresma, por exemplo, chegaram depois da hora e Aboubakar foi visto eram 11h15. O presidente Pinto da Costa chegou ao Olival pouco antes das 10h30 e às 11h50 foi a vez de Reinaldo Teles, vice-presidente.
O FC Porto chamou a presença da Guarda Nacional Republicana e, além disso, fechou a porta aos jornalistas, cancelando assim os 15 minutos abertos à comunicação social. Aliás, as sessões de treino dos dragões serão, até ao jogo com o Penafiel, o último da época, sempre à porta fechada.