Aclamado como reforço de inverno do Sporting apresenta números a roçar o irrisório
Aclamado como reforço de inverno pela estrutura, o jovem só tem seis jogos desde que foi inscrito... e agora há a concorrência de Sporar.
Corpo do artigo
Na primeira metade da época, quando Luiz Phellype era o único ponta de lança de raiz à disposição na liga, os adeptos do Sporting concentraram as suas forças em criticar a estrutura por não ter inscrito Pedro Mendes na competição. Este "erro", assumido publicamente por Frederico Varandas e Hugo Viana, foi corrigido em janeiro, mas a esperada afirmação do jovem avançado, de 20 anos, tem sido travada pela falta de oportunidades na equipa principal.
Habituado a desempenhar o papel de goleador ao serviço da equipa de sub-23 do Sporting, onde leva 32 golos marcados em uma época e meia, o camisola 55 não tem beneficiado de um contexto favorável na adaptação ao mundo dos "graúdos". Desde o momento em que foi inscrito na Liga, Pedro Mendes somou apenas 106 minutos divididos entre seis jogos, sempre na condição de suplente utilizado, e não sai da sombra de Sporar. O escasso tempo passado em campo aliado a contextos desfavoráveis - em três desses seis jogos saiu do banco com o Sporting em desvantagem - limitaram o avançado a números a roçar o irrisório.
Durante o período temporal supracitado, Pedro Mendes não conseguiu marcar qualquer golo nem fazer nenhuma assistência e tem uma média de apenas 0,72 toques na bola no interior da área adversária por jogo. Dois remates à baliza, 20% de dribles com sucesso e a mesma percentagem de duelos ofensivos ganhos são outros dados que atestam as dificuldades encontradas por Pedro Mendes desde o início do presente ano civil, onde o Sporting já "conheceu" dois treinadores: Silas e Rúben Amorim.
Curiosamente, o melhor período do camisola 55 ocorreu na altura em que ainda não existia pressão em cima dos seus ombros: na primeira metade da época juntou um remate certeiro ao PSV, na Liga Europa, a 14 dos 15 golos marcados esta temporada na Liga Revelação.