Abel Ferreira reitera que o Braga tem de ser "implacável" no cumprimento das suas tarefas e comenta a chamada de Dyego Sousa à Seleção Nacional.
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V. Setúbal com o novo treinador (Sandro Mendes): "Ainda não perderam em casa com esse treinador. Concedem poucas oportunidades aos adversários e temos que igualar a agressividade e competitividade deles. Temos que estar alertas para tudo. Não estarão a atravessar um momento de confiança, mas vão dar tudo para pontuar. Estamos preparados para um jogo difícil, temos que estar constantemente focados e alertas. Dando o melhor do primeiro ao último segundo, estaremos mais próximos de vencer o jogo. Os pontos estão difíceis de se conquistar e espera-nos um cenário de grande dificuldade".
A distância de cinco pontos para os da frente: "Vamos manter o nosso equilíbrio. Desde o primeiro dia definimos bem os objetivos. Vamos lutar para ganhar até ao fim dom campeonato e o mais importante será o de amanhã, em Setúbal. Chegámos juntos até aqui como equipa, lidando com momentos de tristeza e de alegria com a mesma serenidade. Só controlo o que vai na minha cabeça e na cabeça dos meus jogadores. O que pensam os outros, já não controlo. Temos que ser implacáveis a cumprir as nossas tarefas individuais e coletivas, com equilíbrio, sabendo bem o que temos que fazer para atingirmos aquilo que queremos".
Braga decisivo na luta pelo título? "Olhamos para dentro, para o aqui e para o agora. O futuro prepara-se no presente. É assim que funciona o futebol. E em Setúbal está montado um cenário de grande desafio para nós".
V. Setúbal está um lugar acima da linha de água: "Temos que ter a capacidade de nos metermos, por momentos, na pele do adversário. É que mais do que nunca vão querer fazer pontos. Temos que estar preparados para os igualar na agressividade competitiva, de modo a lutar pelos três pontos. Teremos que disputar cada lance como sendo o último. Depois entrará a dimensão técnica e tática. Tal como nós, o Vitória precisa de pontos para alcançar o seu objetivo, mas nós gostamos de competir. Só temos que ter a mesma gana de jogar para ganhar".
A utilidade de Palhinha: "Temos três avançados: o Wilson Eduardo, o Paulinho e o Dyego Sousa. O Esgaio lesionou-se e, por isso, tivemos que recorrer ao Wilson para jogar na direita. Temos que ter recursos para dar respostas às incidências do jogo. O Palhinha está em boa forma e nós procuramos potenciar o melhor de cada um. O Palhinha dá-nos pressão e isso permite libertar um pouco o Claudemir, com a equipa a jogar de forma equilibrada, mesmo jogando com três avançados. Temos que ajustar as velas em função do vento, jogando sempre na 'red line'".
Chamada de Dyego Sousa à Seleção Nacional: "Já não deve ser surpresa para muitos de vocês [jornalistas]. Sempre disse que o trabalho compensa, o correr compensa, o estar comprometido com o objetivo compensa. E as oportunidades aparecem. Temos é que estar preparados para elas. É fruto do trabalho individual dele, do staff técnico, dos colegas, de todos. Acabou por usufruir de um trabalho coletivo. É um prémio justo".