Médio reagiu à exclusão da fase de grupos da Liga Europa com exibições cada vez mais consistentes e recordes pessoais, sendo o mais influente da equipa no campeonato.
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O inédito poder de fogo de João Carlos Teixeira parece ser inesgotável. Frente ao Belenenses, num jogo em que o V. Guimarães desiludiu os adeptos pela falta de eficácia na finalização e pelo empate, que pouco serve na corrida pelo quinto lugar, o médio-ofensivo voltou a destacar-se dos companheiros, acrescentando mais um golo, num golpe de cabeça, à sua conta pessoal.
Com oito disparos certeiros, é o líder destacado dos melhores marcadores da equipa no campeonato, à frente de Bruno Duarte, Davidson e Edwards, todos com cinco, e ainda o mais influente por contabilizar duas assistências, refletindo esses números (recordes na carreira) a atitude positiva que tomou quando não foi inscrito na fase de grupos da Liga Europa, por decisão de Ivo Vieira, depois de ter marcado dois golos (como suplente utilizado) ainda na fase de qualificação. "Reagi melhor a isso do que eu próprio esperava. Pensei assim: uma vez que não serei opção na Liga Europa, vou aproveitar ao máximo os jogos do campeonato. Transformei essa frustração em motivação. Em vez de me lamentar, concentrei-me no trabalho", contou João Carlos Teixeira, numa entrevista concedida a O JOGO em dezembro.
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Utilizado até ao momento em 28 partidas, o criativo português de 27 anos está a um golo de igualar a marca de Tozé em 2018/19 e está no melhor período da época, tendo somado seis golos nas últimas cinco jornadas. É um registo impressionante, digno de causar inveja aos dois melhores marcadores do campeonato, ambos do Benfica e cada um com 15 golos: no mesmo intervalo de jogos, Pizzi colecionou três, enquanto Carlos Vinícius apenas fez um.