Médio era juvenil há meio ano, destacou-se nos juniores e Folha já o estreou na segunda equipa profissional dos dragões.
Corpo do artigo
A perda de Galeno e Fede Varela, mas também de Rui Costa (que chegou e de imediato saiu) e Rúben Macedo (emprestado anteriormente ao Varzim), obrigou António Folha a procurar reforços e soluções internas para que a equipa B não perca força na candidatura ao título da II Liga. O objetivo nunca foi assumido, mas todos os jogadores sonham em repetir o feito da congénere de 2015/16, comandada por Luís Castro. Para que a equipa não esmoreça, chegaram Danúbio (ex-Grémio Anápolis), Ezeh e Inácio (ex-Portimonense) e Romário Baró, o único dos reforços encontrado em casa. O médio dos juniores, com apenas 18 anos, chegou aos bês para ficar. E até já foi utilizado nos dois últimos jogos: três minutos contra o Arouca, para a II Liga, 22 contra o Bayer Munique II, na Premier League International Cup.
Romário Baró chegou ao FC Porto em 2014/15, depois de um período no Sporting, de onde não saiu de forma completamente pacífica. Guineense de nascimento, mas internacional português, já experimentou todas as posições do meio-campo, mas é como médio de ligação que se sente mais confortável. No FC Porto, começou a dar nas vistas no escalão de iniciados, mas foi nos juvenis que mais brilhou. Mesmo sendo júnior de primeiro ano, António Folha já o havia chamado para fazer a pré-época com a equipa B. No final do verão, voltou aos sub-19 e tem feito a diferença, com seis golos e perto de uma dezena de assistências, entre Campeonato Nacional de Juniores e Youth League.
Na falta de médios (Rui Pires está lesionado, Luizão estava castigado e Varela saiu), o técnico optou por promover Baró e deu-lhe sinal de confiança logo nas duas primeiras oportunidades de que dispôs. A subida à equipa B, pensada para 2018/19, foi antecipada alguns meses.