Treinador do Sporting falou sobre os reforços do Sporting em entrevista ao canal do clube.
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José Peseiro está satisfeito com os regressos de Bruno Fernandes, que tinha apresentado a carta de rescisão, e de Nani, que rescindiu com o Valência para voltar a Alvalade. Esta terça-feira, em entrevista à Sporting TV, o técnico leonino fez um balanço da pré-temporada dos verdes e brancos e elogiou os dois jogadores.
"Queremos jogadores que tenham qualidade, caráter e vontade de vencer e eles têm. O Nani já foi feliz no Sporting e o Bruno Fernandes foi o melhor jogador da Liga no ano passado. Os seus regressos são bons para o treinador, para a equipa e para a nação sportinguista. Sabem que estão num clube com exigência e que o seu valor pode ser aglutinador para as mais-valias que temos neste momento. Quando temos jovens com qualidade precisamos de jogadores com esse 'background' que possam dar suporte à evolução dos jovens", assinalou o treinador, antes de lembrar que lançou Nani na equipa principal do Sporting em 2005:
"Fui eu que o lancei na equipa profissional e só não o fiz antes porque tinha fraturado uma mão na seleção. Quando damos oportunidade a um jovem é porque ele tem qualidade. Ele mostrou personalidade no primeiro treino e no primeiro jogo", acrescentou.
José Peseiro falou ainda sobre a integração dos reforços e do reencontro com Raphinha e Mattheus Oliveira, que chegou a orientar em Guimarães, na temporada passada.
"Um dos fatores das pré-épocas é desenvolver estratégias para todos nos conhecermos e proporcionar a todos os jogadores que nunca tem estado neste contexto, como é o caso dos quatro reforços [Viviano, Raphinha, Bruno Gaspar e Marcelo], que se sintam à vontade. Quem está à vontade e feliz mostra sempre mais qualidade", afiançou, prosseguindo:
"Raphinha e Mattheus foram meus jogadores. O Raphinha é novo, tem qualidade e, tal como todos os outros, está a tentar dar a melhor resposta. Esperamos que ele demonstre sempre as qualidades e capacidades que tem. Quando se tem 21 anos, e temos mais miúdos desses, é preciso nós termos a serenidade de perceber a sua evolução. É preciso ter alguma tolerância para jogadores que vêm de contextos menos stressantes. As coisas estão a correr bem, mas há momentos em que tem de haver tolerância, dentro do contexto de exigência máxima", concluiu Peseiro.