Rúben Marques bisou na primeira vitória do clube na Liga 3 e explica opção pelos sintrenses. Médio ajudou, na época passada, o Länk Vilaverdense a subir à II Liga. Projeto "ambicioso" do emblema de Sintra fê-lo rumar ao sul. Meta passa por garantir a permanência no ano de estreia.
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Foi com os pés e a cabeça que Rúben Marques indicou a primeira vitória do estreante 1º Dezembro na Liga 3. Os homens de Sintra começaram por estar a ganhar ao Caldas, mas permitiram a reviravolta. Mas, depois, o médio contratado ao Länk Vilaverdense bisou e deu o triunfo. "É sempre bom começar com golos, mas o mais importante foram os três pontos, contra um Caldas que pode ser um adversário direto nos nossos objetivos", afirmou, a O JOGO. O jogador, de 28 anos, deixou-se convencer pela confiança que treinador e SAD lhe passaram. "Encontrei um projeto muito ambicioso. A Direção e o míster manifestaram desde o início um grande interesse em mim. Gosto que as pessoas acreditem em mim. Isso cativa-me e honra-me", explicou. Manter-se em Vila Verde, equipa que ajudou a subir à II Liga, era algo que sabia não ser viável. "Antes de a época acabar fui sentindo que não estava a ser importante e comecei a imaginar que não ia fazer parte do plantel na II Liga. Foi uma decisão normal", justificou.
De resto, Rúben Marques fez, no fim de semana, tantos golos quantos os que havia marcado nos últimos dois anos. "Sou um médio mais de bola. Tenho crescido na agressividade sem bola, mas tenho bom passe, boa visão de jogo, consigo sair de pressão com um/dois toques e faço golos em penáltis, bolas paradas, livres, cantos e, ocasionalmente, fora da área", enumerou.
Para o futuro, o objetivo é claro: ajudar o 1º Dezembro a manter-se na Liga 3. "Estamos a falar de uma equipa que vem de uma subida do Campeonato de Portugal e que tem um orçamento curto face a outros clubes. Por isso, a permanência é, claramente, o nosso objetivo", atirou. O centrocampista fez oito jogos na II Liga, em 2017/18, pelo Real SC, e acredita ainda ser possível saltar mais um patamar na carreira. "Tudo faço para ser melhor, para ano após ano progredir na carreira e claro que ambiciono chegar o mais longe possível", terminou.
Jogar em Ponte de Sor é pacífico
O 1º Dezembro, sediado em Sintra, encontrou no Municipal de Ponte de Sor, no Alentejo, a solução para os jogos em casa, na Liga 3. Rúben Marques não vê nisso qualquer problema. "Treinamos na zona de Sintra, mas não estamos preocupados com o processo das viagens. Simplesmente temos de fazer o que nos compete, que é ajudar o clube. Fomos contratados para treinar e jogar e não para tomar decisões", respondeu.