Villas-Boas contra Pinto da Costa? "Assinei com muito gosto o seu caderno eleitoral"
André Villas-Boas marca presença no Clube de Pensadores, tertúlia promovida por Joaquim Jorge, em Vila Nova de Gaia
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Questionado esta segunda-feira, André Villas-Boas respondeu que nunca afastou a possibilidade de se candidatar à presidência do FC Porto, mas acrescentou que ainda não é o momento certo para tomar essa decisão. "Vamos ver. É preciso não antecipar cenários. O presidente Pinto da Costa liderou o FC Porto durante muitos anos e eu assinei com muito gosto em 2020 o seu caderno eleitoral".
Villas-Boas Ele diz que respeita muito Pinto da Costa e que acredita que o atual presidente ainda tem muito a oferecer ao clube. Mas, nunca se candidataria contra Pinto da Costa? "Há duas verdades e vamos ver. O mesmo também disse que se eu me candidatasse também não se candidatava. Tendo em conta a sensabilidade da questão e a importância de título este ano para o FC Porto não é um tema", disse ainda.
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Está em cima da mesa uma candidatura à presidência do FC Porto em 2024: "Não sei. Neste momento, o FC Porto está com condições - e espero que estas palavras não estejam perdidas no tempo - de lutar pelo título, suportada na ambição e crença de um treinador e de um presidente únicos e históricos para o FC Porto. Não quero ser um fator de disrupção neste momento de alta concentração para o clube. Tenho falado sempre assim, fui invadido pela emoção quando alguém me escreveu sobre uma possibilidade de mudança de carreira e como um tipo sou veiculado à emoção, não posso negar que essa mensagem de um dia ser presidente do FC Porto me tocou profundamente. Se o mesmo se vai tornar realidade, depende também da vontade dos sócios e não quer dizer que seja para breve."
Depende da candidatura de PC? "Vamos ver. Depende de tantos fatores. Neste momento que não é a altura de falar sobre isso."
Mas é uma das condicionante, não concorrer contra? "Não. O Joaquim Jorge é um tipo que tenho muito respeito, treinei o seu filho quando tinha 17 anos. Ele lançou essa provocação de umas palavras que eu disse uma vez ao JN, como o presidente disse outras palavras ao JN que englobam as não candidaturas de um e outro em determinadas fases tendo em conta os opositores que possam aparecer. Nesta fase, tenho uma responsabilidade enquanto sócio do FC Porto de ter um papel ativo nas próximas eleições, se será apenas como sócio votante e não candidato, logo veremos".