Líder do Benfica revela que o negócio com a NOS tornou-se uma realidade também depois de a própria Liga assumir como praticamente impossível a centralização dos direitos
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O Benfica assinou um contrato por dez anos com a NOS que permite um encaixe de 400 milhões de euros, ainda que numa primeira fase seja válido por três anos, num processo que Luís Filipe Vieira considera ser "um novo referencial de valores que será certamente interessante para todos". Por isso, diz que este acordo "é bom para o futebol português e para os restantes clubes". " É [um negócio] bom para o Benfica porque se traduz num incremento significativo de receita já a partir do próximo ano", esclarece, em entrevista ao "Expresso", que poderá ser lida na íntegra este sábado.
"Os donos da bola serão sempre os clubes e nunca os operadores", garante, porém, revelando também que a própria Liga assumiu como praticamente impossível a hipótese de centralizar dos direitos televisivos. "Não foi só o Benfica que passou a encarar a centralização como um processo quase impossível. A própria Liga assumiu recentemente essa impossibilidade em documentos que foram partilhados com todos os clubes. (...) Foi a Liga que entendeu que no melhor dos cenários deveria haver uma negociação centralizada dos direitos para a venda fora de Portugal. Mas os direitos dos clubes não se vendem separando a parte nacional da parte internacional. E o presidente da Liga nunca assumiu qualquer compromisso sobre verbas mínimas para os clubes", expressou.