Rui Pedro Soares, presidente do Belenenses SAD, explica a decisão de avançar para o lay off: "Passa por defender os postos de trabalho e não podia elementos do staff em lay-off e deixar jogadores de fora"
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A decisão do lay off explicada: "Avançámos para o lay-off porque estamos numa situação no qual estamos impedir de exercer a nossa atividade por causa do estado de emergência e das medidas provocadas por ele. Sabemos que esta é uma situação de queda de receitas abrupta, sem possibilidade de competir e treinar, ainda não sabemos datas de regresso. Como tal, a decisão que tivemos de tomar é a mesma como a de tantos clubes e empresas."
Críticas do Sindicato: "A gestão do Belenenses SAD não é para ser avalizada pelo sindicato, aplicamos a lei e recorremos às medidas previstas na lei para defender os trabalhadores do Belenenses. Para isso que esta lei foi aprovada pelo Estado. Passa por defender os postos de trabalho e não podia elementos do staff em lay-off e deixar jogadores de fora.
Medida extensível à administração da SAD: "Em relação à administração, os salários foram reduzidos para o salário mínimo nacional durante este período."
O futebol em Portugal não vai regressar tão cedo: "Não tenho essa perspetiva, mas não posso excluí-la. Só podemos regressar quando as autoridades de saúde disseram que há condições para regressar, nós regressamos. O Belenenses SAD quer regressar ao mais rapidamente possível, mas cumprindo todas as normas da DGS. "
Jogos à porta fechada: "Acho que é prematuro, é muito importante que os campeonatos se decidam no campo, é a única forma de se preservar a verdade desportiva. Portanto, o campeonato tem de acabar no campo e a forma de o fazer será a DGS que nos poderá dizer. Sabemos que vamos jogar, não sabemos quando e se com público nas bancadas"
Sem dinheiro da televisão: "A negociação com as operadoras está a ser conduzido por Fernando Gomes, presidente da FPF, e não há melhor pessoa em Portugal para o fazer. As importâncias das receitas televisivas num orçamento de um clube são enormes. Por exemplo, o sector da aviação ficou sem receitas, mas tem um investimento previsível que é o investimento público. O futebol não vai ser nacionalizado, estamos sem receitas e não vai ser o investimento publico que nos vai salvar. Em relação Belenenses SAD, temos contrato com a NOS, que nos merece total confiança."
DECLARAÇÕES À TVI