Com a saída do avançado, a política de revisão salarial dos atletas mais preponderantes e jovens da equipa já está em marcha
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É um cenário de menor aperto financeiro aquele que a SAD se prepara para viver - mesmo perante as quebras de receitas devido aos efeitos da pandemia em rubricas como as assistências no José Alvalade ou a venda de produtos de merchandising -, depois de consumada a venda de Wendel, 20 milhões de euros (M€) para o Zenit, e de Luciano Vietto por 7 M€ para o Al Hilal - por um 75% dos direitos económicos -, a qual oferece maior folga para os aumentos que estão previstos para alguns dos jovens da formação de Alvalade.
A SAD encaixa apenas 3,5 M€ pelo argentino, mas vai poupar em vencimentos perto de 14 M€, dado que o antigo camisola 10 tinha contrato até 2024 e auferia perto de 3,5 M€ brutos por cada temporada
Sabe O JOGO que esse é um dos desideratos do elenco liderado por Frederico Varandas, que, independentemente do encaixe com Vietto ficar aquém do que foi pago em maio de 2019 ao Atlético de Madrid - 7,5 M€ por 50% dos direitos económicos -, a poupança de vencimentos na ordem dos 14 M€ (dado que o avançado auferia cerca de 3,5 M€ brutos por época, num contrato que expirava em 2024), possibilita a canalização de recursos para outros atletas que estão a assumir preponderância na equipa principal.
Os nomes de uma lista de oito, passaram a sete com a renovação de João Palhinha, e no início desta semana, provavelmente antes da receção na quarta-feira ao Gil Vicente, deverá ficar-se pelos seis, já que Matheus Nunes tem tudo acertado para rubricar um novo contrato com melhoria salarial. Outros processos também entram numa fase importante de negociações, concretamente dois deles: Nuno Mendes e Jovane.
Começando pelo último, que aufere cerca de 250 mil euros livres de impostos por ano, será ele uma das referências ofensivas da equipa, o vínculo laboral expira em 2023, e as abordagens provenientes de Inglaterra e Alemanha recomendam que a SAD se acautele, ainda que a cláusula de rescisão seja de 60 M€. Quanto a Nuno Mendes, com um contrato baixo - aufere cerca de 100 mil euros livres de impostos por ano -, pese a duração até 2025, o líder leonino foi recentemente inquirido, antes do fecho do mercado, pelo Liverpool e sentiu que a cláusula de rescisão de 45 M€ poderá ser facilmente atingida por um emblema como o campeão inglês, daí a vontade de aumentar a mesma.
Adán colocou Maximiano em banho maria
O guardião espanhol aproveitou de melhor forma a indisponibilidade de Luís Maximiano, então devido à infeção de covid-19, para afirmar-se como a primeira opção para a baliza verde e branca. Tal facto tem deixado o processo de renovação de Luís Maximiano para trás, isto face a processos em andamento. Porém, o mesmo poderá conhecer avanços à medida que as negociações do novo contrato de Nuno Mendes, e também de Gonçalo Inácio, evoluam, uma vez que são todos representados pela Positionumber de Miguel Pinho.
Também sujeitos a melhoria dos vencimentos vão estar Tiago Tomás, opção recorrente de Rúben Amorim e Eduardo Quaresma, este com um início da temporada atribulado, não apenas pela infeção de covid-19, mas também pela fratura que contraiu na apófise transversa lombar, com paragem entre quatro e seis semanas.