Resposta tornada pública esta terça-feira.
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A Mesa da Assembleia-Geral do Sporting anunciou esta terça-feira que foi indeferido o requerimento para a realização de uma sessão extraordinária, que tinha como ponto único a revogação, com justa causa, do mandato dos titulares dos órgãos sociais do clube.
Segundo comunicado, o indeferimento do requerimento "fundamenta-se em irregularidades formais", com a Mesa da AG a referir que a deliberação foi tomada por unanimidade.
"Ainda assim, a Mesa da Assembleia-Geral entende que os factos constantes do requerimento não integrariam o conceito de justa causa", acrescenta o documento.
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"Jamais direi se há razão para haver ou não uma assembleia destitutiva. Neste Sporting, há transparência, seriedade e separação de poderes", garantiu ontem Frederico Varandas na entrevista concedida à TVI, lembrando que, em toda a história do clube, só uma vez os associados foram chamados a intervir nesta medida: "Em 114 anos de história houve uma Direção destituída." Argumentou contra os antecessores e defendeu-se: "Lembro as agressões a jogadores - o ataque à Academia -, uma Direção que congelou contas do clube... Vou esquecer, por isso, como pegámos no Sporting. Tivemos de pagar 40 milhões a clubes e jogadores, caso contrário não estaríamos em competições europeias; tivemos de reembolsar acionistas em 30 milhões - e tivemos a melhor época dos últimos 16 anos... De facto, esta época está a correr mal. Erros nossos? Sim. Muito condicionados pelo passado? Sim, mas se, com estes resultados - estamos em terceiro lugar [do campeonato] -, sejam do Varandas ou do Miguel, se esta Direção cair por resultados desportivos, o que acontece a seguir é que o próximo presidente não dura nem um ano", acrescentou.
Tal como O JOGO noticiou, Rogério Alves, presidente da Mesa da AG, só avançaria para um cenário igual ao que aconteceu em 2018 - e que terminou na saída de Bruno de Carvalho - caso existisse consenso entre todos os membros (cinco) do órgão social. O cenário não será, com efeito, o de uníssono entre os elementos em questão, devendo assim remeter-se a celeuma para a justiça, tal como os membros do movimento já tinham dito à Mesa.