Nota para a entrega de um requerimento de Filipe Coelho, advogado de Mustafá, líder da claque Juventude Leonina na altura dos factos e que se encontra em prisão preventiva, a pedir alteração da medida de coação.
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Decorre esta segunda-feira o segundo dia de alegações finais no processo do ataque à Academia do Sporting, no Campus de Justiça, Lisboa. Nota para a entrega de um requerimento de Filipe Coelho, advogado de Mustafá, líder da claque Juventude Leonina na altura dos factos e que se encontra em prisão preventiva, a pedir alteração da medida de coação.
"Olho para o processo e não encontro nada contra o Mustafá. Ele não esteve em Alcochete naquele dia e não participou nos grupos de WhatsApp", afirmou Filipe Coelho, que durante as alegações criticou ainda as alegações do Ministério Público que associaram o seu cliente a "neo nazi, fascita e nacionalista". "Mustafá é filho de uma mãe branca e de um pai não tão branco", afirmou o advogado.
Sobre as acusações de tráfico de droga, Filipe Coelho defendeu que a mesma não era de Mustafá e que "o caseiro" que, alegadamente, vivia nas instalações da Juve Leo, conhecido por Jojó, confirmou isso mesmo às autoridades. O advogado fez uma comparação, pergutando se Marcelo Rebelo de Sousa seria culpado se alguém visitasse o Palácio de Belém e ali deixasse droga.