Sérgio Conceição deu entrada no Olival para mais um treino pouco depois das 09h00
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Apensar do ambiente tenso e da insatisfação, treinador não deixou de se apresentar para mais um dia de trabalho.
Passavam quatro minutos das 09h00 quando Sérgio Conceição deu entrada no Olival na manhã desta quarta-feira, para, tal como O JOGO informou ontem, orientar mais um treino do FC Porto.
O treinador dos dragões não está satisfeito com o atual momento que a equipa atravessa e está desagradado com algumas situações recentes, mas não deixou de se apresentar no Olival, tal como o nosso jornal tinha adiantado na noite de ontem.
As declarações de Pinto da Costa, na segunda-feira à noite, em que negou a falta de investimento da SAD no plantel, enumerando mesmo os elevados valores pagos por alguns jogadores no último verão, não caíram bem a Sérgio Conceição.
No fundo, Conceição já tenha enviado alguns recados nos últimos tempos, um deles após a eliminação da Liga dos Campeões. "Tudo o que temos feito aqui, com 30 por cento do plantel da equipa B, outros 40 por cento com jogadores de equipas médias, como Paços de Ferreira, Santa Clara, Rio Ave, Famalicão... E depois o meu mérito é zero. É o Otávio, é o Taremi que se atira para o chão, é o Conceição que é um arruaceiro. [...] Estes cinco anos e meio foram muito difíceis, com anos de fair-play financeiro, sem poder ir buscar nenhum jogador e só vender para equilibrar. É difícil e tem sido muito pouco reconhecido", atirou.
Na sequência do empate com o Braga, Conceição, que não "atirou a toalha ao chão", pediu a todos os que "trabalham e amam o FC Porto" que corram no mesmo sentido. E ontem, reagiu com aquilo que parece ser um novo recado para dentro ao partilhar no Instagram uma publicação de Cecília Pedroto, viúva de José Maria Pedroto, a elogiar o seu trabalho à qual acrescentou "conquistados [os títulos] com o apoio de verdadeiros portistas, com ou sem recursos".
Ruído à parte, e sendo inegável que o ambiente não é o ideal, Conceição apresentou-se no Olival para trabalhar com os jogadores que restam depois da debandada para as seleções.