Em entrevista ao "Corriere dello Sport", o guarda-redes do Braga vincou o desejo de superar a Roma na Liga Europa e contou estar a estudar as movimentações de Dzeko, Mkhitaryan e Borja Mayoral, entre outros
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Segunda opção para a baliza do Braga com Paulo Fonseca, Matheus reencontrará o atual técnico da Roma na condição de titular. Em entrevista concedida ao "Corriere dello Sport", o guarda-redes perspetivou com otimismo o embate com a equipa italiana, a contar para os 16 avos de final da Liga Europa, e garantiu que não guarda mágoas de Paulo Fonseca. "Quando estava no Braga, escolheu o guarda-redes que tinha orientado no Paços de Ferreira (Marafona). E não deixei de jogar, ainda que só nas taças. Ganhámos a Taça de Portugal, um troféu histórico para o clube", assinalou, dizendo-se encantado ao serviço dos arsenalistas. "Esta é a minha sétima temporada no clube. É bom estar aqui, é um ambiente sereno e profissional. E os portugueses são gente simpática, muitos parecidos com os brasileiros", referiu.
Dando conta de um Braga pujante, Matheus assumiu ainda o objetivo de bater a Roma na eliminatória que se avizinha. "Vamos tentar porque essa é a nossa mentalidade. Respeitamos o nosso adversário mas confiamos nas nossas qualidades", comentou, acrescentando que o segredo dos minhotos "é a força do grupo". O guarda-redes brasileiro não deixou, porém, de destacar Nico Gaitán, o reforço mais sonante para esta época. "O Nico sempre esteve lá. Teve muitos problemas físicos, mas agora está bem e está a ajudar-nos muito", testemunhou, driblando depois o caso Dzeko. "Para mim, muda pouco. Estou habituado a estudar detalhadamente todos os adversários através de imagens vídeo. Farei isso com Dzeko, mas também com Mkhitaryan, Borja Mayoral e todos os outros ", garantiu.
Por entre elogios a Paulo Fonseca e ainda ao diretor desportivo da Roma, Tiago Pinto ("Fez um bom trabalho no Benfica"), Matheus admitiu ainda que vê com bons olhos um futuro salto para Itália. "Quem não gostaria de jogar na série A? E ainda por cima a minha esposa adora a língua italiana. Nunca se pode dizer nunca", observou.