
Ainda o longo discurso de Luís Filipe Vieira na Assembleia Geral do Benfica, que decorreu na sexta-feira e prolongou-se pela madrugada
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Numa Assembleia Geral na qual, como nunca, Luís Filipe Vieira acabou por ver a sua gestão no Benfica discutida, o presidente encarnado não deixou de insistir numa recordação: como estava o clube quando chegou à presidência, em 2003. "Eu sou benfiquista desde miúdo, sou pé descalço, mas dificilmente vão encontrar outro camelo como eu para estar aqui anos e anos a fazer o que fiz", disse perante uma plateia de sócios e dirigentes. "Dizem que o Benfica é nosso, e é, mas a verdade é que quando cá cheguei não tínhamos nada. Essa é que é a realidade", concluiu
A preponderância do empresário Jorge Mendes em muitas das transferências realizadas pelo Benfica foi um dos assuntos quentes de uma Assembleia Geral conturbada. "O Jorge Mendes que eu saiba, dentro do Benfica, pode ter um ou outro miúdo da formação e não tem um único jogador. Não tem um único. Qual Paulo Lopes? Não venham vender histórias. O que acontece é que o Benfica acorda um preço de um jogador, ele tem 10 por cento de comissão, baseado nos preços que o Benfica estabelece. Ou seja, ele faz um contrato e tem 10 por cento. Jorge Mendes é parceiro do Benfica", esclareceu Vieira.
Sobre a desejada conquista do penta, o presidente encarnado mantém o otimismo e projeta reforçar a equipa na reabertura do mercado, em janeiro. "O penta para mim é uma realidade, não vamos abdicar disso. É o que está pré-estabelecido, é ganhar. Se for preciso chegar a dezembro e fazer algum investimento, iremos fazer, mas é com estes jogadores que vamos lá", finalizou.
