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Pelo menos 85 pessoas morreram e 75 estão desaparecidas na sequência da passagem do tufão Kalmaegi pelo centro das Filipinas, sobretudo na província de Cebu, disseram esta quarta-feira as autoridades locais
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O último balanço dava conta de 66 mortos, de acordo com a proteção civil filipina.
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A maioria das vítimas morreu afogada ou ao ser atingida por destroços, na sequência de inundações repentinas e aluimentos de terras causados pelo Kalmaegi, que também destruiu casas e arrastou veículos, disse o responsável adjunto do Gabinete de Defesa Civil, Bernardo Rafaelito Alejandro.
Em Cebu, dezenas de pessoas ficaram presas nos telhados das habitações e pediram socorro enquanto a água subia rapidamente.
O Governo provincial declarou o estado de calamidade para permitir a mobilização urgente de fundos de emergência.
Na passagem pelo centro das Filipinas, o Kalmaegi registava ventos de 130 quilómetros por hora (km/h) e rajadas de até 180 km/h.
O exército indicou que seis militares morreram quando um helicóptero da Força Aérea se despenhou na província de Agusan del Sur, durante uma missão de ajuda humanitária.
Mais de 387 mil pessoas foram retiradas das zonas de risco e cerca de 3.500 passageiros ficaram retidos em quase uma centena de portos devido à proibição de navegação.
As autoridades locais disseram que anos de exploração mineira e obras de drenagem deficientes agravaram o impacto das cheias.
Cebu, com 2,4 milhões de habitantes, ainda se recuperava de um sismo de magnitude 6,9 ocorrido em setembro, que causou 79 mortos.
Depois de atravessar o mar do Sul da China, a tempestade deverá atingir a costa do Vietname na sexta-feira e causar chuva intensa no norte da Tailândia, indicaram os serviços meteorológicos da região.

