"Odeia o Trump" e "Não tem músicas em inglês": escolha de Bad Buddy no Super Bowl gera polémica

Bad Bunny
Getty Images via AFP
Bad Bunny, um dos artistas mais ouvidos no mundo, já tinha assumido posições políticas, tendo apoiado a democrata Kamala Harris contra Donald Trump
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A escolha de Bad Bunny para atuar no espetáculo do intervalo do Super Bowl de 2026 está a gerar polémica nos Estados Unidos, sobretudo entre apoiantes do movimento conservador ligado a Donald Trump.
Benny Johnson, produtor de conteúdos com mais de cinco milhões de seguidores no YouTube, criticou a decisão da NFL, apontando que o cantor porto-riquenho "odeia o Trump", "não tem músicas em inglês" e que a Liga de futebol americano "está a autodestruir-se ano após ano".
Também Sébastien Gorka, vice-assistente do presidente norte-americano, recorreu à rede social X para acusar a NFL de "não ler a sala", juntando-se a várias vozes do campo conservador que contestam a escolha. Entre elas está Jack Posobiec, figura mediática da extrema-direita digital com mais de três milhões de seguidores, que recordou que Jay-Z, amigo do antigo presidente Barack Obama, é quem gere o processo de seleção do espetáculo do intervalo através da empresa Roc Nation, com contrato exclusivo com a NFL.
Bad Bunny, um dos artistas mais ouvidos no mundo, já tinha assumido posições políticas, tendo apoiado a democrata Kamala Harris contra Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024. O Super Bowl de 2026 realiza-se a 8 de fevereiro, em Santa Clara, Califórnia.

