Informação avançada esta sexta-feira pela Casa do Artista
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O ator Luís Alberto faleceu na noite de quinta-feira, aos 91 anos, segundo avançou ao início da manhã desta sexta-feira a Casa do Artista.
A Casa do Artista recorda a carreira do ator. "Começou a representar, por acaso, a convite de Varela Silva e depressa subiu ao palco do Teatro Nacional pela mão de Amélia Rey Colaço. Era já ator quando foi para o Conservatório Nacional, convicto de que era necessário estudar a profissão que queria exercer o resto da vida. Estreou-se em "O Morgado de Fafe" (1962). No Teatro integrou vários projetos marcantes como "Desperta e Canta" de Clifford Odets, "Todos Eram Meus Filhos" de Arthur Miller, "O Tempo e a Ira" de John Osborne, "O render dos Heróis" de José Cardoso Pires. Integrou os elencos de companhias como o Teatro Estúdio de Lisboa, Os Bonecreiros, Companhia de Teatro de Almada ou as companhias de Raul Solnado e Vasco Morgado. Em 1975 foi, com Fernando Gusmão e Augusto Sobral, fundador do Teatro da Proposta", pode ler-se.
"Em 2003, foi distinguido com o Globo de Ouro da SIC, na categoria de melhor ator de teatro, pela peça "Copenhaga". A televisão surge em 1965 quando aparece numa versão televisiva de "Os Apaixonados", de Goldoni. Participou depois em múltiplos projetos como "Histórias Simples da Gente Cá do Meu Bairro" (1961), "Zé Gato" (1979), "Retalhos da Vida de um Médico" (1980), "Tragédia da Rua das Flores" (1983), "Duarte & C.a" (1985), "Ricardina e Marta" (1989), "Alentejo Sem Lei" (1991), "Cinzas" (1992), "Sozinhos em Casa" (1993), "Camilo & Filho Lda." (1995), "Sim, Sr. Ministro" (1996), "Cuidado com o Fantasma" (1997), "As Aventuras do Camilo" (1997), "Bom Baião" (1998), "Ballet Rose - Vidas Proibidas" (1998), "Todo o Tempo do Mundo" (1999), "Almeida Garrett" (2000), "Jardins Proibidos" (2000, 2014), "Segredo de Justiça" (2001), "Filha do Mar" (2001), "A Minha Sogra É uma Bruxa" (2002), "Tudo Por Amor" (2002), "Inspector Max" (2004), "Baía das Mulheres" (2004), "Ninguém Como Tu" (2005), "O Bando dos Quatro" (2006), "Conta-me Como Foi" (2007), "Liberdade 21" (2008), "Pai à Força" (2009), "Laços de Sangue" (2010), "Velhos Amigos" (2011), "Louco Amor" (2012), "Os Filhos do Rock" (2013), "Teorias da Conspiração" (2019), "Sangue Oculto" (2022)", acrescenta a Casa do Artista, concluindo de seguida:
"No cinema integrou filmes como "Dom Roberto" (1962), "As Ruínas no Interior" (1976), "A Santa Aliança" (1978), "A Fuga" (1978), "Verde por Fora, Vermelho por Dentro" (1980), "Longe da Vista" (1998), "A Bomba" (2002). Gratos pelo legado que nos deixa. Até sempre, Menino Luís."