Advogado de Aníbal Pinto insiste na inocência do seu cliente e arguido perante a acusação do Ministério Público.
Corpo do artigo
João Azevedo continua as suas alegações finais no processo Football Leaks a defender a posição do seu cliente, o advogado Aníbal Pinto.
"Esta pronúncia contra Aníbal Pinto é a cola para a prisão preventiva do senhor Rui Pinto. Era necessário fazê-lo calar e usaram a cola Aníbal Pinto, esta extorsão na forma tentada, para sustentar a prisão de Rui Pinto", disparou o causídico em resposta à acusação proferida pelo Ministério Público. E acrescentou: "Aníbal Pinto nunca foi buscado e nunca foi constituído arguido após meses a ser escutado. Só através de uma ficha [da PJ] recheada de elementos falsos [Aníbal Pinto foi constituído arguido]." E acrescentou: "O MP sabia que tinha existido uma desistência expressa e cristalina [da alegada extorsão]"
O advogado elogiou, ainda, a postura do seu cliente que "fez tudo ao seu alcance" para Rui Pinto deixar as negociações com a Doyen e que o representante desta empresa, Nélio Lucas, "só queria chegar à identidade de Rui Pinto."
Mais à frente disparou: "Aníbal Pinto tem sempre o mesmo discurso e, desde 11 de outubro de 2015, escreveu sempre que nunca compactuaria com qualquer ilegalidade."
15600149
15602743