Boicote de 15 jogadoras à seleção de Espanha: "Só voltam se pedirem perdão"

Boicote de 15 jogadoras à seleção de Espanha: "Só voltam se pedirem perdão"
Redação

Durante esta tarde a federação espanhola recebeu 15 e-mails iguais de renúncia. Alexia Putellas, bola de ouro, e as jogadoras do Real Madrid, não entram na lista

A seleção feminina de Espanha está a ferro e fogo. Mas desta vez, o braço de ferro correu mal à maioria das jogadoras que exigiam o despedimento do selecionador Jorge Vilda, com contrato até 2024, ou seja, um ano depois do próximo mundial.

Durante o dia de hoje à federação espanhola chegaram cartas por correio eletrónico de 15 jogadoras a apresentarem a sua renúncia enquanto estivesse Jorge Vilda no cargo, alegando que o diferendo afetava a sua "saúde e estado emocional". A federação lamentou o sucedido, considerou o ato grave e lembrou que essas não são as competências das futebolistas, lembrando que faltar a convocatórias poderia levar a suspensão de dois a cinco anos: "A Federação não vai ceder a manobras afastadas dos valores do futebol." "É uma questão de dignidade. A seleção é inegociável. É uma situação sem precedentes na história do futebol", juntou a federação.

A federação garantiu que continuará a jogar, nem que seja com juniores, mas não as convocará. "Só voltarão se assumirem o seu erro e se pedirem perdão".