Boicote da seleção espanhola criticado: "Protestam por algo que nem sabemos o que é"
Declarações de Rafael del Amo, presidente do Comité Técnico do Futebol Feminino espanhol, ao jornal El Diario de Navarra.
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Boicote da seleção feminina espanhola, em protesto com o selecionador Jorge Vilda: "Quando aconteceu irritou-me, mas temos que respeitar. Não sou a favor do que elas fizeram, não foram bem-sucedidas, de todo. Nós mudámos a seleção de forma brutal. Antes não tinham nomes nas camisolas. Estão a protestar sobre algo que nem sabemos o que é. O que é que querem? Foi por desapontamento, por não terem passado dos quartos de final no Europeu? Existem muitos culpados nisso".
Comunicado: "Eu sei que há algumas delas que não concordam com o que fizeram, que deram um tiro no próprio pé. Imagino que haja dois ou três líderes, ou porta-vozes. É assustador a forma como treinadores já foram removidos de algumas equipas. Não quero apontar o dedo a ninguém, não seria justo. Tenho de aceitar a situação, mesmo que não seja boa em termos emocionais, e seguir em frente".
Relatos de uma atitude despótica de Vilda? "Isso é mentira, as jogadoras não o disseram. Fui eu que tomei a decisão de o nomear selecionador. É sério? Sim. É reservado? Sim, mas também é muito bom, está rodeado de pessoas muito boas e é uma pessoa espetacular. As capitãs com quem falei disseram-me que o seu tratamento é requintado. Foi essa a palavra que utilizaram. Juro-vos que ele é uma pessoa super correta".
A sua relação com as jogadoras? "Eu como com elas, sento-me e falo... A relação que tenho com elas é fantástica. É perigoso ser um mediador. Um dia queria ligar à Irene [Paredes], mas a minha mulher não deixou. Estava muito chateado e teria sido um erro. Mas gostaria de falar com elas cara a cara".
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