De acordo com o The Guardian, Bruce Mwape, selecionador feminino do país africano, está a ser investigado por suspeitas de abuso sexual.
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A 14 dias de participar pela primeira vez num Mundial feminino, a seleção da Zâmbia está envolta num escândalo de abuso sexual, crime pelo qual está a ser investigado o selecionador Bruce Mwape, de acordo com o jornal The Guardian.
Após ter assumido o leme da seleção feminina daquele país africano em 2018, o treinador conseguiu qualificá-la de forma histórica para o Mundial'2023, na Nova Zelândia, mas foi acusado, juntamente com o selecionador da equipa sub-17, Kaluba Kangwa, de abusos sexuais contra jogadoras.
Em setembro de 2022, a Federação de Futebol da Zâmbia (FAZ) já havia revelado que estava em curso uma investigação por alegados abusos sexuais na seleção feminina, sabendo-se agora quais os nomes envolvidos.
"Se ele [Mwape] quiser dormir com alguém, tens de dizer sim. É normal que o treinador durma com as jogadoras da nossa equipa", alegou uma atleta da seleção ao jornal, em anonimato.
Outra fonte referiu ainda que a FAZ está a ignorar o escândalo devido ao sucesso desportivo que Mwape tem registado, acusando-a inclusive de proferir ameaças contra eventuais denunciantes: "Estão a ser ameaçadas com ações punitivas caso se atrevam a dizer alguma coisa sobre o que aconteceu. É a sua forma de mostrar sucesso e uma boa imagem ao público e às autoridades. Mas no plano de fundo, é um cenário muito feio".
A FIFA também se encontra a investigar o caso, numa altura em que a Zâmbia está incluída no Grupo G do Mundial feminino, juntamente com Espanha, Japão e Costa Rica.
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