Além do que atingiu dentro de campo, a internacional norte-americana, de 38 anos, destacou-se nos últimos anos como defensora de várias causas sociais, incluindo os direitos LGBT, a igualdade de género e a luta contra a discriminação racial.
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Megan Rapinoe, lenda da seleção feminina dos Estados Unidos, anunciou este sábado que vai terminar a carreira de jogadora no final de 2023, aos 38 anos, quando terminar a presente edição da Liga norte-americana, onde representa o OL Reign.
"Consegui uma carreira incrível que me levou a todo o mundo e permitiu-me conhecer pessoas fantásticas. Sinto-me grata por ter jogado durante tantos anos, ter tido tanto sucesso e ter feito parte de uma geração de jogadoras que deixou o desporto melhor do que quando entrámos. Poder jogar um último Mundial e uma última época na NWSL [Liga feminina dos EUA] e despedir-se nos meus próprios termos é muito especial", afirmou a extremo.
Rapinoe cumpriu a maioria da carreira nos Estados Unidos, tendo passado pelo Elk Grove, Portland Pilots, Chicago Red Stars, Philadelphia Independence, MagicJack e Seattle Sounders, até que se juntou ao OL Reign (antigo Seattle Reign) em 2013. Fora dos EUA, vestiu as camisolas do Sydney FC, na Austrália, e do Lyon, em França.
Na seleção, a extremo, vencedora da Bola de Ouro em 2019, conta com 200 internacionalizações e 63 golos, tendo conquistado dois Mundiais e uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2012. No próximo Mundial, o quarto da carreira, vai defrontar Portugal na fase de grupos.
É de referir que, fora das quatro linhas, Rapinoe destacou-se nos últimos anos como uma grande defensora de várias causas sociais, incluindo os direitos LGBT, a igualdade de género e a luta contra a discriminação racial.
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