Declarações de Francisco Neto, selecionador português, após o jogo Portugal-Bélgica (2-1), do primeiro play-off europeu de apuramento para o Mundial feminino de 2023, disputado esta quinta-feira no Estádio do Futebol Clube de Vizela.
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Análise ao jogo: "Portugal foi muito competente, a saber estrategicamente o que tinha de fazer. Reconhecemos os pontos fortes da Bélgica e conseguimos anulá-los. Procurámos também dominar o jogo com bola. Quando não fomos tão competentes na pressão, a Bélgica criou-nos alguns problemas. Mas quem viu este jogo percebe que o vencedor só poderia ter sido Portugal. Depois de sofrermos o golo, o público puxou por nós. Acreditou sempre. Foi fundamental. Tivemos um canto logo a seguir e estivemos sempre por cima do jogo. Tudo aconteceu de forma natural. Claro que a expulsão [da belga Amber Tysiak, aos 88 minutos] marca um bocadinho o jogo, mas o golo [do 2-1] surgiu logo a seguir. Não aconteceu por desorganização da Bélgica. Sou um privilegiado por liderar uma seleção com esta maturidade."
ADN da Seleção: "Só estava surpreendido com a seleção quem não a tem visto jogar. Este vai ser o nosso ADN para sempre. Temos vindo a criar isto ao longo destes anos, em conjunto com os clubes: esta crença e esta qualidade individual das jogadoras, que nos favorece imenso. Vamos ser sempre competitivos. Não há quem ganhe sempre, mas queremos andar na onda de quem ganha mais vezes."
Final do play-off: "O próximo jogo [no segundo play-off], com a Islândia, vai ter características muito diferentes. É uma equipa ainda mais física do que a Bélgica, que vai querer assumir mais o jogo e pressionar mais alto. Tem jogadoras em grandes clubes, capazes de resolverem um jogo, e a vantagem de não ter jogado hoje, mas temos algum tempo de recuperação até terça-feira."