"Recebi também propostas de Itália e Espanha", revelou
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Raquel Baltazar teve um ano para mais tarde recordar no Rio Ave. A lateral-esquerda, que também pode jogar no extremo, ajudou os vila-condenses subir à I Liga, num ano que se valorizou bastante. “Esta época no Rio Ave foi um verdadeiro passo para mim. Vim para uma II Liga, numa equipa que tinha intenções de subir de divisão. A treinadora Mara apostou em mim e agradeço-lhe muito. Graças a ela, evolui imenso. Fiz praticamente todos os jogos a titular e consegui ser a jogadora com mais assistências esta época pelo clube”, sublinhou, enaltecendo os feitos coletivos. “Como atletas conseguimos dar a volta às situações menos boas e fazer história ao subir de divisão, que foi magnífico. Fico muito feliz por ter feito parte disso e ter contribuído para esse resultado final”, avaliou.
Contudo, a jogadora de 21 anos, que passou pela formação do Sporting, já se despediu do clube e poderá estar a caminho da Roménia. “Despedi- me do Rio Ave por questões de mudança da equipa técnica. Tive amor à camisola, nada a apontar à Direção, que nunca faltou com nada nem à míster Mara, Filipe, Malva, Bruno e Enio. Mas soube que não iriam continuar e quis sair”, revelou, assumindo que deverá rumar pela primeira vez ao estrangeiro. “A I Liga da Roménia é uma forte hipótese, que neste momento está de pé, mas tudo muda a qualquer momento, é futebol! Recebi também propostas de Itália e Espanha, mas nada que me motivasse a aceitar ainda”, contou.
Sobre os sonhos no futebol, Raquel Baltazar aponta. “No futuro gostava de um dia jogar Champions e espalhar uma palavra de esperança e força com Deus, levando a palavra dele a todos que precisam, pois para mim é a base para superar todas as barreiras”, finalizou.