Acontecimentos referentes à temporada 2020/21.
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A Ovarense e o dirigente Luís Carlos Tavares Godinho e o treinador de guarda-redes da equipa feminina Bruno Miguel Santos Azevedo foram condenados pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol por insultos a árbitras, assédio, comportamentos discriminatórios e incumprimento nos deveres de contratação verificados na época 2020/21.
De acordo com o acórdão a que O JOGO teve acesso, o clube foi sancionado com uma multa no total de 7 650 euros e dois jogos à porta fechada, enquanto o dirigente Luís Carlos Tavares Godinho foi suspenso por nove meses e condenado a pagar 1 020 euros de multa. Já Bruno Miguel Santos Azevedo foi suspenso por 12 meses e condenado a pagar também uma multa de 1 020 euros.
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Os arguidos foram condenados pela prática das infrações previstas e sancionadas pelos artigos 65.º-A, 62.º, n.º1, 46.º, n.º4, 14.º, n.º2, 125.º, n.º1 e no 46.º, n.º4 do Regulamento de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, tendo já sido notificados. A decisão é passível de recurso.
"O clube acomoda nas instalações do seu estádio, em condições insalubres e degradantes, várias jogadoras da sua equipa sénior feminina e um elemento da respetiva equipa técnica", pode ler-se no acórdão a que o O JOGO teve acesso. "O clube não cumpre os deveres de contratação - especialmente no que se refere ao pagamento da remuneração e às condições de acomodação" e "o clube permite a realização de convívios no bar do seu estádio, dos quais as jogadoras residentes, do género feminino, são expressamente excluídas, sendo recebidas durante os mesmos em ambiente hostil, de gozo, menorização, e assédio", lê-se ainda, entre vários outros exemplos.
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