Central do Braga explicou como nasceu o visual que apresenta em campo e recordou os tempos de princesa, quando jogava com rapazes
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É um dos pilares da defensiva bracarense. Diana Gomes tem 21 anos e um futuro risonho pela frente não só no emblema minhoto, como na Seleção Nacional. Em campo, é fácil distingui-la das demais jogadoras pelas duas tranças e a central explicou como pegou aquela que se tornou a sua imagem de marca.
"Comecei a deixar crescer o cabelo e já não via a bola. Estava num estágio da seleção, falei sobre isso com a minha colega Sara Monteiro e ela sugeriu-me fazer uma trança. Fui para o treino e não fiquei convencida. Comentei com a Sara Monteiro de novo e ela disse-me: "então faz duas". Eu fiz as duas tranças e adorei, nunca mais quis outra coisa", confessou ao site do Braga.
Apaixonada pelo desporto-rei, Diana recordou os tempos de infância. "Quando era criança, lembro-me de fazer das minhas meias caneleiras, de fazer fintas sem nenhum obstáculo, de me atirar para o chão a simular faltas e ao mesmo tempo relatava as minhas ações. A minha mãe achava que era maluca, mas eu só lhe dizia: "mãe, vou ser jogadora de futebol"", sublinhou. Dito e feito.
A internacional portuguesa não esquece igualmente os tempos, não muito distantes, em que partilhava os campos com os rapazes. "Tinham muito respeito por mim. Nos jogos, os rapazes davam-me prioridade tanto para me equipar, como para tomar banho no final. Adorei começar a jogar com rapazes, para além de desenvolver muito mais rápido o meu futebol, foi fundamental para crescer a nível pessoal. Eu era mesmo uma princesa, defendiam-me sempre em todas as situações.
Dentro de campo, quando me rasteiravam, eles iam logo a correr defender-me e diziam: "tás maluco, é uma rapariga"", contou.
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